segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

2011!


Andei pensando sobre o que escreveria no final do ano passado, afinal, se encerrava um ciclo, mais um ano ficando pra trás, mais um ano vindo e trazendo consigo um bocado de esperanças, desejo de renovação, de amor, de paz. Mas eu resolvi que não escreveria sobre o final, resolvi que escreveria sobre o começo. Sobre 2011 e em 2011. E esse ano se mostrou difícil como todos os últimos 20 anos de minha vida. Só foram tranquilos de verdade os tempos de criança, os tempos de Salgueiro, Araripina, Ouricuri... Mas os tempos de "adulta", apesar de duros, foram bons, e eu entendi que não devo esperar que as coisas estejam sempre boas, eu é que devo estar sempre bem. O mundo é foda, logo, não devo "me garantir" nele. Tenho vivido os dilemas da mulher de 30, os dilemas da liderança feminina, os dilemas da ovelha negra da família, os dilemas de quem assume sua vocação profissional "um pouco" "tarde". Tô maluquinha. Acreditem. Mas sinto uma vontade enorme de não jogar fora nenhum segundo, nenhuma oportunidade, nenhum crédito de confiança. Tenho trabalhado como uma formiguinha operária, e tenho, ainda, tomado uma cervejinha gelada com os amigos, dançado de vez em quando, sorrido, feito palhaçadas pra espantar a tristeza. E no meio de tudo isso, ainda conheci um cara bem legal. Não é um namorado, mas um cara bem legal (kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...). Ah! Ao longo dos anos, no campo do coração, entendi que cautela nunca é demais. Bom, nesse "começo" também tem espaço pra "novos" e "audaciosos" planos: emagrecer, viajar, dar um corte no cabelo, entrar na academia, voltar pra o curso de inglês, fazer uma viagem romântica, comprar o manual de técnicas do Cordon Bleu, visitar meu irmão caçula em Brasília, fazer uma faxina no guarda roupa e morar sozinha. É isso. Nesse começo eu vou com tudo, e o final só pode ser o sucesso, né? Eita, por falar em sucesso... carnaval já tá dando as caras!!!!

domingo, 7 de novembro de 2010


Com o coração bem apertado escrevo um pouco, escrevo para alivá-lo, pra dar vazão à angústia, ao tédio, à melancolia... Escrevo pra me reencontrar, situar. Falo sozinha pra me achar na escuridão - já que na claridade só consigo me perder. Pego, cheiro, provo... quero saber se... Deixa pra lá. Mas vou me permitindo errar e acertar, tropeçar e levantar, ser amor ou ser paixão, ser razão ou coração, corpo ou alma, parar, continuar, desistir, insistir, ser usada, mas usar, segurar (ou deixar passar?). Os limites sou eu que desenho, a forma é a vida que dá, a inspiração é a minha necessidade de amor, de amar.

terça-feira, 12 de outubro de 2010


O que a gente faz quando não sabe o que fazer? Quando a gente se sente ansiosa, insegura, cambaleando? Olha, tanta coisa mudou nesse último mês... mudou a minha vontade de estar só, mudou o tempero da comida, quem ajuda a fazer a comida... mudou dentro de mim, mudou ao meu redor, e além. Sabe quando acontece alguma coisa e ficamos meio sem saber pra onde ir? Quando não se sabe se jogo ou se impetuosidade? Se maquiada ou de cara lavada? Se de peito aberto ou de pé atrás? Se "de boa" ou "noiada" (kkkkkkkkkkkkkk)? Se "eu" ou "não eu"? Tô ficando preocupada porque o sorriso tá amarelando, o dente parece ter uma enorme casca de feijão preto enganchada. Bom, antes que o brilho dos olhos também seja afetado - ofuscado por tristes remelas -, tomarei uma atitude. Aguardem as cenas do próximo capítulo, ok?

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Independência ou Morte!!!


Aconteceu algo curioso nesse 07 de setembro. Como vocês sabem, estou passando uma temporada no interior, e coisas "diferentes" acabam acontecendo por aqui. Bom, o acontecimento em questão, deu-se numa cidadezinha próxima a Arcoverde, de pouco mais de 20 mil habitantes, e por motivos éticos e preservação de fonte, não posso revelar o nome de uma das inúmeras Sucupiras que existem no Brasil. Tudo bem. Dia 07 de setembro, Dia da Independência da República, desfiles de comemoração, militares, colégios públicos e mobilização da comunidade para acompanhar o tão esperado evento. Militares, cavalaria, cavalos, FEZES. Pois é, minha gente, FEZES. Vou explicar melhor. Na organização do evento não foi estabelecida a ordem de participação das instintuições no desfile: Militares? Ou colégios primeiro? Algum esperto sugeriu que os militares fossem antes, e entre os próprios, resolveu-se que a cavalaria abriria o desfile. A parte trágica do meu relato é que apenas os cavalinhos deram as caras no evento, eles "cagaram" o evento. Creiam! Os cavalos defecaram todo o percurso do desfile, impossibilitando a passagem das criancinhas dos colégios. Fazendo uma medíocre comparação, foi uma espécie de Esquadrilha da Fumaça só que de BOSTA. O certo mesmo é que o desfile foi suspenso, já que nenhum dos cidadãos quis mais desfilar seu patriotismo de 07 de setembro sobre um tapete de cocô. E aí fui pensar: Há mais de 500 anos uma "Esquadrilha do Cocô" sobrevôa o céu da nossa Pátria. Que tristeza. Que fedor!!!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Adeus... ou até mais?


Eu nunca tive uma religião definida, sabe? Mas eu nunca achei que o nosso "fim" fosse um ponto final, um nunca mais, um "foi bom enquanto durou". Eu sabia que existia uma continuação, ou melhor, eu PENSEI que acreditasse nisso. Descobri de uma forma dolorosa o quanto não tenho segurança nessa convicção, ou seria ex-convicção? Eu sei que não adianta a revolta, a descrença. Valeria muito mais aquele telefonema que deixamos de dar a um amigo ou parente num momento difícil, aquele eu te amo que não foi verbalizado/demonstrado, aquela cachaça que não chegamos a tomar, e não morremos de rir, e não falamos mais as abobrinhas que sempre falávamos, aquela conversa séria, o desabafo sobre a vida, sobre os problemas... a voz que agora quero ouvir e não posso mais. Ela calou. Ficaram as boas lembranças, mas ficou a dolorosa sensação do que não foi feito, dito, vivido. Ficou uma saudade do que foi e do que poderia ser. Saudade tão grande quanto a doçura e a alegria de viver que existia em você, minha amiga. Vai, fica bem. Amaremos a sementinha do amor de vocês como você amava os seus amigos, viu? Vai com Deus =D

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Tudo novo de novo !!!


Eu estava lendo os posts mais antigos do meu blog e morri de rir. MEU DEUSSSS!!! Nem Almodovar gosta de tanto drama, mas como uma amiga minha disse certa vez, eu sou uma personagem de Almodovar e de Woody Allen. Acho que essa mistura não dá muito certo. Bom, o certo mesmo é que vi o quanto estou mais calminha e menos melancólica. Percebi certa evolução. Resolvi ler o blog todinho ontem porque acabo de inaugurar uma novíssima fase de minha vida: Estou morando numa cidade do interior, sou chef de cozinha de um restaurante novo, não tenho pretendentes, ocupação fora do trabalho e nem divertimento (nada de cinema, teatro, barzinho com os amigos, etc, etc, etc). Tenho pela frente um enorme desafio profissional, uma batalha contra a solidão e contra aquele banzo que sempre bate sábado de tardezinha ou domingo o dia inteiro. Tenho pela frente a obrigação de vencer, de superar tudo isso. Estou intimada a sorrir da vida, pra vida, acarinhar as pessoas com minha comidinha, perfumar os corredores do hotel com os aromas da comida feita com amor. É isso!

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