quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Adeus... ou até mais?


Eu nunca tive uma religião definida, sabe? Mas eu nunca achei que o nosso "fim" fosse um ponto final, um nunca mais, um "foi bom enquanto durou". Eu sabia que existia uma continuação, ou melhor, eu PENSEI que acreditasse nisso. Descobri de uma forma dolorosa o quanto não tenho segurança nessa convicção, ou seria ex-convicção? Eu sei que não adianta a revolta, a descrença. Valeria muito mais aquele telefonema que deixamos de dar a um amigo ou parente num momento difícil, aquele eu te amo que não foi verbalizado/demonstrado, aquela cachaça que não chegamos a tomar, e não morremos de rir, e não falamos mais as abobrinhas que sempre falávamos, aquela conversa séria, o desabafo sobre a vida, sobre os problemas... a voz que agora quero ouvir e não posso mais. Ela calou. Ficaram as boas lembranças, mas ficou a dolorosa sensação do que não foi feito, dito, vivido. Ficou uma saudade do que foi e do que poderia ser. Saudade tão grande quanto a doçura e a alegria de viver que existia em você, minha amiga. Vai, fica bem. Amaremos a sementinha do amor de vocês como você amava os seus amigos, viu? Vai com Deus =D

Um comentário:

  1. "É tão estranho. Os bons morrem jovens..." Vale se questionar, mas a fé tá sempre ali escondidinha. E acho que você tem de sobra. Saudade. =*

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