Andei pensando sobre o que escreveria no final do ano passado, afinal, se encerrava um ciclo, mais um ano ficando pra trás, mais um ano vindo e trazendo consigo um bocado de esperanças, desejo de renovação, de amor, de paz. Mas eu resolvi que não escreveria sobre o final, resolvi que escreveria sobre o começo. Sobre 2011 e em 2011. E esse ano se mostrou difícil como todos os últimos 20 anos de minha vida. Só foram tranquilos de verdade os tempos de criança, os tempos de Salgueiro, Araripina, Ouricuri... Mas os tempos de "adulta", apesar de duros, foram bons, e eu entendi que não devo esperar que as coisas estejam sempre boas, eu é que devo estar sempre bem. O mundo é foda, logo, não devo "me garantir" nele. Tenho vivido os dilemas da mulher de 30, os dilemas da liderança feminina, os dilemas da ovelha negra da família, os dilemas de quem assume sua vocação profissional "um pouco" "tarde". Tô maluquinha. Acreditem. Mas sinto uma vontade enorme de não jogar fora nenhum segundo, nenhuma oportunidade, nenhum crédito de confiança. Tenho trabalhado como uma formiguinha operária, e tenho, ainda, tomado uma cervejinha gelada com os amigos, dançado de vez em quando, sorrido, feito palhaçadas pra espantar a tristeza. E no meio de tudo isso, ainda conheci um cara bem legal. Não é um namorado, mas um cara bem legal (kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...). Ah! Ao longo dos anos, no campo do coração, entendi que cautela nunca é demais. Bom, nesse "começo" também tem espaço pra "novos" e "audaciosos" planos: emagrecer, viajar, dar um corte no cabelo, entrar na academia, voltar pra o curso de inglês, fazer uma viagem romântica, comprar o manual de técnicas do Cordon Bleu, visitar meu irmão caçula em Brasília, fazer uma faxina no guarda roupa e morar sozinha. É isso. Nesse começo eu vou com tudo, e o final só pode ser o sucesso, né? Eita, por falar em sucesso... carnaval já tá dando as caras!!!!
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
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