"Talvez sim" ou "talvez não"?

Eu acabo de ter uma pseudo discussão com uma prima. Querem saber o motivo? Pois bem, vou contar meio entristecida e peço que entendam mesmo como desabafo - kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Bom, estávamos assistindo um programa de TV e aparece uma mulher bem bonitona que se casou com um cara super importante e rico. Não demora e minha prima lança: "Onde uma mulher bonita dessas vai se interessar por esse cara velho?". Olha, aquilo bateu nos meus tímpanos como uma espinha de peixe atravessada na garganta. Sinceramente? Acho isso tudo uma bobagem. Por que a mulher não pode ter se interessado de verdade pelo cara? Quer dizer que ter grana significa não ser interessante, ser incapaz de despertar amores verdadeiros? E em todas as nossas relações não existe um certo interesse? Interesse em segurança, companhia, conhecimento, atenção, carinho, amizade? As pessoas se aproximam porque se interessam mutuamente. Ou não, né? Mas o interessado pode conquistar o desinteressado. Pode acontecer, também, da coisa inverter: O desinteressado pode passar a interessado e desinteressar-se. São infinitas as possibilidades. Mas o que eu acredito mesmo é que o amor pode brotar das situações mais sui generis, não se pode duvidar de sua força, da sua capacidade metafórfica (eita porra - kkkkkkkkkkkk). E a mulher pode ser mesmo só uma interesseira, mas talvez o cara, tratado por minha prima como um bobão sendo sugado pela bonitona esperta, só queira isso: Uma bonitona interesseira que caiba bem nas fotografias de eventos sociais e no papel de bela mãe de belos filhos. E talvez não. E talvez sim. E talvez não... o ideal é não julgar, não é mesmo? Só ela sabe onde seu belo salto 15 de grife aperta.